Concerto com o Trio Rachmaninov

19 JUNHO

20:30, Auditório Jorge Sampaio
Centro Cultural Olga Cadaval

Com:

Tatiana Samouil, violino
Pavel Gomziakov, violoncelo
Andrei Korobeinikov, piano

Programa

Sergei Rachmaninov:
Trio élégiaque Nº.1 em Sol menor
Duas peças para violoncelo e piano, Op.2, nº1
Romance para violoncelo e piano
Romance para violino e piano
Hopak para violino e piano
2 Morceaux de salon para violino e piano, Op.6 nº1
- Romance e Danse Hongroise
II
Trio élégiaque nº2 em Ré menor, Op.9

Sinopse:

Por ocasião das comemorações do 150º aniversário de Rachmaninov, este programa reúne obras para música de câmara do início da sua carreira, sendo por isso uma oportunidade de desfrutar parte do seu repertório que não é tão frequente em salas de concerto. Estas obras da sua juventude, denotam uma assinalável maturidade musical, que não será alheia às circunstâncias trágicas do que já tinha vivido aos 12 anos e ao que isso representou emocionalmente. O Romance em Lá menor para violino e piano terá sido provavelmente a primeira obra de Rachmaninov, na qual podemos observar o cuidado e a sensibilidade na condução da melodia que tem um papel de imenso destaque sobre o acompanhamento.

O talento como compositor e pianista de Sergei Rachmaninov floresceu ao ingressar no conservatório de Moscovo, adquirindo fama e reconhecimento enquanto músico prodigioso. A Janeiro de 1892, com apenas 19 anos, Rachmaninov dá o primeiro concerto a solo, onde demonstrou destreza virtuosística em obras de compositores como Chopin, Liszt e Tchaikovsky, e apresentou também algumas das suas criações, inclusivamente as Duas Peças para Violoncelo e Piano Op.2 e o Trio élégiaque nº 1 em Sol Menor. Estas duas obras apresentam uma linguagem musical totalmente consolidada, como a construção de momentos de clímax e melodias sombrias e absolutamente apaixonantes, típicas do trabalho de Rachmaninov. Dois anos mais tarde, arrebatado pela morte de P. I. Tchaikovsky, Rachmaninov, compõe o Trio élégiaque nº 2 em Ré Menor em sua homenagem. A tristeza e melancolia deste trio relacionam-se com uma profunda admiração que Rachmaninov nutria por Tchaikovsky, figura que havia sido importantíssima no início da sua carreira e no seu processo de amadurecimento musical.

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